domingo, 24 de agosto de 2008

Experiências Escolares (Parte I)


Descrição individual sobre as experiências escolares como estudante e como professor.


Destaque para os aspectos que são semelhantes e diferentes nas escolas com base na leitura dos Caps. I e II e textos complementares.

9 comentários:

Unknown disse...

Raul da Silva Claudino, sou engenheiro eletricista formado na UFSC,trabalho como engenheiro na área de projetos elétricos e trabalho também com antenas de rádio.Sou professor à 5 anos, minha experiência foi mais forte na educação técnica, atualmente trabalho na escola técnica Cedup Diomício Freitas de Tubarão SC.Sou coordenador do curso técnico de eletrotécnica e professor do cursos de eletrotécnica, eletromecânica e mecânica a 4,5 anos.Também ja fui professor de física e matemática da rede estadual por 2 anos.Minha expectativa com relação a disciplina realmente é muito grande, pois são conceitos que não tive durante a graduação de engenharia elétrica e com certeza serão muito importantes para minha formação como professor de física e também de escola técnica.

Unknown disse...

a)Trabalho como docente em Tubarão-sc para o ensino técnico profissionalizante em nível pós-médio. Nos horários de folga, trabalho como engenheiro civil projetando e executando obras de construção civil. Também já tive experiências como professor de física para o ensino médio onde foi a primeira vez que lecionei. Percebo que os alunos, de um modo geral, são bastante desmotivados em estudar, principalmente na disciplina de física. A rebeldia também é um fator considerável com que faz eles sejam assim. Hoje em dia, o modo como o professor leciona, compromete o desmpenho como educador. Os métodos tradicionalistas praticamente não existem mais. Então, a maneira encontrada por muitos educadores é a de usar a criatividade proporcionando um maior interesse dos alunos. Já no ensino técnico, onde leciono atualmente, os alunos tem um comportamento mais maduro. O interesse em aprender é muito maior comparando-se com o ensino médio. Isto ocorre talvez, por que eles se preocupam com o conhecimento para que possam tornar-se um bom técnico quando começarem a atuar. Outro fator, pode estar relacionado com a idade, já que muitos tem família formada e buscam aliar a sua experiência adquirida ao longo dos anos com o conhecimento. O fato é que, não importa o lugar e nem com quem estou trabalhando. O procedimento é o mesmo no processo de ensino-aprendizagem. Pelo menos é o que pude analizar nestes doze anos trabalhando como preofessor em diversas modalidades de ensino.

Unknown disse...

Já trabalhei em várias escolas e de um modo geral, não vi nenhuma diferença. Todas tem uma supervisora que acode quando um professor inexperiente entra em atrito com os alunos, ou uma orientadora que resolve todos os problemas provocados por alunos orientando-os para que “não façam mais isso”, ou um diretor sempre ditando as normas e fiscalizando se estão todos cumprindo-as e claro os professores, sempre bem dispostos e felizes, pelo menos durante o intervalo onde eu tenho mais contato com eles. Os alunos também apresentam muita semelhança, pois seja em qualquer lugar o comportamento sempre é o mesmo. Existem ainda muitos outros fatores que poderiam ser citados que são semelhantes pois a finalidade é a mesma que é a transmissão de saberes da técnica e da ciência como é feito à séculos. Até mesmo a arquitetura são muito semelhantes fazendo com que perceba-se uma a kilômetros de distância. Quanto aos aspéctos não semelhantes, não percebi muitas diferenças. Algumas escolas modificam a carga horária de algumas disciplinas ou criam novas, mas mesmo assim, tendo a mesma finalidade. Outras ditam normas diferente, como por exemplo o hastiamento a bandeira, a utilização de uniformes,etc. Ou seja, existem muito mais aspéctos que se assemelham do que não semelhantes.

kelser disse...

Por: Kelser de Souza Kock
A experiência escolar é extremamente marcante para o estudante. Os professores, os colegas de classe e a estrutura da escola moldam a maneira como a percebemos e, quando pensamos nela, imaginamos logo o ambiente que estudamos.
Contudo, quando estamos no papel de professores, todo esse pano de fundo muda. Percebemos os aspectos burocráticos da organização escolar e a falta de vontade de alguns colegas docentes e até mesmo o nosso próprio desânimo. Quando estudantes, apenas sentamos nas carteiras enfileiradas, ouvimos o professor, estudamos para a prova e maquinalmente, passamos de série. Brincamos com os colegas no pátio, fazemos educação física e reclamamos quando o professor não permite um jogo de futebol. Quando docentes, perguntamo-nos sobre as melhores maneiras de ensino e sobre a melhor forma de avaliar.
O próprio modelo de escola contribui para a visão fragmentada do aluno, desarticulada da realidade e muitas vezes entediante. A opressão do professor em, obrigatoriamente, educar; e a submissão do aluno em, obedientemente, ter que aprender, contribuem, talvez, para essa visão tão dualística para o professor que foi aluno.

kelser disse...

Por Sérgio Guedes de Oliveira
Como aluno:
Através da dissertação de mestrado, de Rita de Cássia Gonçalvez, deparei-me com a estrutura do grupo escolar Gerônimo Coelho situado em Laguna, no qual estudei o ensino fundamental. As carteiras eram duplas e os bancos compridos, o quadro-negro ficava ao lado da porta de entrada. Os professores davam aula com uma régua comprida que ficava sobre a mesa, sempre pronta para atuar sobre as cabeças dos alunos dispersos. Entrávamos enfileirados e o primeiro ato realizado era cantar o hino da bandeira em seguida o hino nacional. No centro do pátio ficavam três alunos que hasteavam as bandeiras de Laguna, Brasil e Santa Catarina. Após a solenidade íamos para a sala de aula. Hoje em dia percebo esse ritual como um sistema opressor, analogamente ao sistema militar.
Como professor:
Tive pouca experiência como professor. Lecionei durante 6 meses em ensino técnico-profissionalizante. Entretanto o que me surpreendeu foi o baixo conhecimento da maioria dos alunos. Também fiquei surpreso com a imposição da direção para que os alunos não reprovassem. Dessa maneira, fiquei desestimulado a continuar na docência.

kelser disse...

Os aspectos semelhantes são basicamente referentes à cultura escolar e aqueles que diferem são relacionados à cultura da escola.
Podemos citar os aspectos que são semelhantes, como a estrutura arquitetônica, que apresenta um pátio central, a secretaria e a direção na entrada, as salas com cadeiras e carteiras enfileiradas, o quadro negro, enfim um espaço físico que possibilita uma fiscalização contínua e elucida relações hierárquicas entre professores a alunos.
Com relação às características diferentes das escolas, podemos dizer que os próprios sujeitos que freqüentam a escola acabam a moldando, os fatores socioeconômicos e culturais e talvez, os trâmites burocráticos existentes em cada escola.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Lembro da primeira escola que estudei em Capivari de Baixo SC, as carteiras eram escuras e duplas, sentávamos em dois colegas de classe e por conseqüência acabava se tornado mais amigo daquele colega de classe q sempre sentava ao seu lado. Depois estudei num colégio de freiras em Tubarão, onde passei 10 anos e muito provável que tenha moldado minha educação.Realmente foi um experiência muito marcante, sempre que passo pela frente da escola tenho várias lembranças. A que escola, os colegas, professores acabam construindo e moldando toda a história de uma pessoa.
Como professor me vejo em papel contrário de quando eu era estudante. Hoje eu estou construindo a história de pessoas, fazendo parte de suas vidas de uma certa forma. É uma grande responsabilidade ser um educador, pois passamos nossas idéias e até mesmo experiências de vida. E nossas idéias passam a fazer parte de pessoas que tem uma história e levam pra suas vidas um pouco daquilo que aprendeu com seu professor e com a escola que estudou. Estou na educação a 4 anos e tento me esforçar ao máximo pra ser um bom professor e fazer com que as pessoas aprendam e levem algo de útil pra suas vidas. Na escola onde trabalho temos alunos de vários níveis sociais, culturais, é um grande aprendizado pois você acaba lhe dando com vários tipos de pessoas no decorrer dos anos. Essas pessoas com suas várias qualidades e dificuldades acabam trazendo muito aprendizado para o professor também.

Unknown disse...

Trabalhei em seis escolas diferentes , não vi tanta diferença de uma para outra principalmente com relação a arquitetura escolar. O corpo docente sempre composto por professores, especialistas, diretores, secretários, funcionários da merenda, limpeza, etc..
Trabalhei em escolas públicas e particulares, talvez uma diferença das públicas para particulares seja a localização, as públicas se localizam no interior, as particulares no centro da cidade. Outra diferença, na questão de aquisição de equipamentos didáticos, na escola particular as coisas acontecem com mais facilidade enquanto nas públicas o material que você solicitou demoram pra vir, às vezes não vem. Isso compromete muito as aulas, pois o professor necessita do material ou equipamento pra poder trabalhar suas aulas.